In "Vivacidade", Junho de 2009
Em 2001, quando o RTC concorreu pala primeira vez às eleições autárquicas, fomos confrontados com alguns actos de prepotência por parte das forças no poder, cujos lideres, julgando-se senhores da terra, quais caciques locais, não se coibiram de tomar atitudes antidemocráticas, chegando mesmo a mandar arrancar alguns cartazes e faixas do Movimento. Claro que isso era, (e é) ilegal, pelo que a queixa que foi apresentada na Comissão Nacional de Eleições resultou em condenação dos responsáveis.
Em 2005, embora em menor grau, tivemos que enfrentar de novo algumas situações de abuso de poder, tendo obrigado os autores a recuar nas suas intenções. Julgávamos que a lição teria sido aprendida e que tivesse havido avanços reais na cultura cívica dos detentores do poder. Enganámo-nos.
Mal começou a pré-campanha para as eleições de 2009 deparámo-nos com a retirada inexplicável e sem aviso de vários cartazes, alguns há anos em determinados locais. Independentemente do facto de estarmos ou não em pré-campanha eleitoral, tal facto é considerado atentado contra a liberdade de expressão a que os cidadãos têm direito, desde que os locais utilizados não sejam expressamente proibidos e não se trate de publicidade comercial, como era o caso.
Acontece que por todo o lado são colocados cartazes de índole comercial, inestéticos, gigantescos, sem qualquer critério, a que se juntam os mais diversos anúncios de eventos, por vezes a realizar noutras localidades. Uma verdadeira poluição visual, sem limites, que conspurca a freguesia, não se tende conhecimento de qualquer actuação tempestiva da Câmara Municipal. Face ao sucedido, contactamos o departamento jurídico da Comissão Nacional de Eleições, que nos confirmou a ilegalidade destas acções, pelo que iria diligenciar o apuramento de responsabilidades.
Teremos pela frente um longo período de campanha eleitoral para vários sufrágios, que só terminará em Outubro com as autárquicas. Lamentamos que alguns, sempre os mesmos, não saibam estar à altura das suas responsabilidades, sendo certo que não abdicaremos de expressar da forma que entendermos conveniente as nossas ideias, conforme é nosso direito. Por muito que isso os incomode, com parece ser o caso.
27 De Maio de 2009
José Zulmiro Barbosa
Em 2005, embora em menor grau, tivemos que enfrentar de novo algumas situações de abuso de poder, tendo obrigado os autores a recuar nas suas intenções. Julgávamos que a lição teria sido aprendida e que tivesse havido avanços reais na cultura cívica dos detentores do poder. Enganámo-nos.
Mal começou a pré-campanha para as eleições de 2009 deparámo-nos com a retirada inexplicável e sem aviso de vários cartazes, alguns há anos em determinados locais. Independentemente do facto de estarmos ou não em pré-campanha eleitoral, tal facto é considerado atentado contra a liberdade de expressão a que os cidadãos têm direito, desde que os locais utilizados não sejam expressamente proibidos e não se trate de publicidade comercial, como era o caso.
Acontece que por todo o lado são colocados cartazes de índole comercial, inestéticos, gigantescos, sem qualquer critério, a que se juntam os mais diversos anúncios de eventos, por vezes a realizar noutras localidades. Uma verdadeira poluição visual, sem limites, que conspurca a freguesia, não se tende conhecimento de qualquer actuação tempestiva da Câmara Municipal. Face ao sucedido, contactamos o departamento jurídico da Comissão Nacional de Eleições, que nos confirmou a ilegalidade destas acções, pelo que iria diligenciar o apuramento de responsabilidades.
Teremos pela frente um longo período de campanha eleitoral para vários sufrágios, que só terminará em Outubro com as autárquicas. Lamentamos que alguns, sempre os mesmos, não saibam estar à altura das suas responsabilidades, sendo certo que não abdicaremos de expressar da forma que entendermos conveniente as nossas ideias, conforme é nosso direito. Por muito que isso os incomode, com parece ser o caso.
27 De Maio de 2009
José Zulmiro Barbosa
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